terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Quanto mais nos amolam

Quanto mais nos amolam, mais afiados ficamos.

“Se as pessoas vivem te amolando, é bom ler isso e aproveitar”.

Durante nossa vida somos forjados: na infância por nossos pais, tutores, mestres e amigos.Até que tenhamos uma forma definida, uma “vida própria”, um jeito só nosso de ser.
Somos como uma espada, que para a sua formação é submetida ao calor intenso e várias sessões de marteladas, e volta pro fogo,mais marteladas e finalmente o polimento.Até que ela tenha uma forma, uma “vida própria”,com um corpo firme e um gume brilhante.
Assim como as espadas, quando estamos em nossa ilusão de calmaria, ou outras palavras em nossa “zona de conforto” e não somos perturbados (amolados) por ninguém, ficamos com nosso gume cego “nos tornamos espadas cegas”.
As pessoas (amigos, inimigos, parentes, mestres, alunos, cônjuges,...) sempre tem algo a nos ensinar, contudo apresentam suas argumentações de diversas formas.Olhando além das formas vemos a verdadeira mensagem.Quantas vezes alguém lhe disse algo muito valioso que foi desconsiderado por ser dito de forma dura ou ofensiva?
É importante que as pessoas nos questionem, contra-argumentem, briguem,...(em suma, que nos “amolem”. Pois mesmo que esta não tenha sido a intenção da pessoa, ela estará nos deixando mais afiados (e uma boa espada é forte,limpa e afiada.).
Assim proponho que sempre que vierem nos amolar, devemos ouvir, perceber a verdadeira mensagem, agradecer, refletir e aguçar os nossos pontos que ainda estão fracos.
Creio que se as espadas pudessem emitir sons por elas mesmas, gritariam de dor toda vez que fossem amoladas.
Um grande abraço a todos.
Gustavo Nogueira Santos
(Goiânia-GO)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Currículo - www.aizen.org


Nome: Gustavo Nogueira Santos
Graduação: 2º Dan
Descrição:

Brasileiro, paulista quatrocentão. Casado. Seu sangue dos bandeirantes o impulsionou para Goiânia, onde está radicado até hoje. Formado, cum laude, em Comércio Exterior. Continua seus estudos através do MBA da FGV. Gustavo faz parte dos pioneiros do Aikido no Centro Oeste e arquiteto da independência fraternal aikidoista em Goiânia fruto dos seus estudos em Administração. Iniciou seus treinos em 1993 e passou por todas as faixas e já atingiu o segundo grau da faixa preta (nidan) o que prenuncia a carreira grandiosa para shihan brasileiro.
Participa assiduamente de toda programação do Aikidô Nacional, seja estágios com grandes mestres, seja em gashukus e/ou seminários Internacionais.
Possui extenso conhecimento em armas (bastão, espada, faca, tonfa,...) e habilidades em outras artes marciais como Judô, Karatê, Iai Dô, Ken Jutsu,Tai Jutsu. Ministra cursos de Defesa Pessoal e instrução para agentes de segurança em geral.
Principal assessor do Mestre J.F.Santos para assuntos estratégicos e organizacionais, pois é administrador ferrenho na busca de otimização de resultados e estratégia.
Possui Intensa vida artística, pois, toca bateria, harmonica, etc.
Adora Blues, jazz e MPB.
Registro internacional da FIA e na Hombu dojo de Tokyo.
Representa o Instituto Teruo Nakatani - ITN no Centro Oeste.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Para refletir

AS PEDRAS MAIORES.

O mestre colocou, em cima da mesa, um vaso de vidro.
Em seguida, retirou de um saco uma dezena de pedras do tamanho de uma
laranja, e começou a enfiá-la, uma a uma, dentro do jarro.
Quando o jarro já estava com pedras até a borda, perguntou aos seus
alunos:
- Está Cheio ?
Todos disseram que sim.O mestre, porém, retirou de outro saco um
cascalho, e sacudindo as pedras grandes dentro do jarro, conseguiu
colocar bastante cascalho ali dentro.
- Está cheio? - perguntou o mestre de novo
Os alunos disseram que, desta vez, estava cheio.Foi quando o mestre
abreiu um terceiro saco, cheio de areia fina, e começou a derramá-la
no jarro.A arei afoi preenchendo o espaço vazio entre as pedras e o
cascalho, até que chegou ao topo.
- Muito bem - disse o mestre - agora o jarro está cheio.Qual o
ensinamento que eu quis demonstrar?
- Que não importa o quanto esteja ocupado, sempre há espaço para
fazer alguma coisa a mais- disse um aluno
- Nada disso.Na verdade esta pequena demonstração nos faz ver o
seguinte: Se não colocarmos as pedras grandes antes, não conseguiremos
colocá-las depois.
"Então, quais são as coisas importantes na nossa vida? Quais os
projetos que adiamos, as aventuras que não vivemos os amores pelos
quais não lutamos, "os treinos que não vamos"? Perguntem quais são as
pedras grandes, sólidas, que mantém acesa em você a chama de Deus.E
colquem rápido no vaso de suas decisões, ou em pouco tempo já não
encontrarão lugar para elas"

Texto retirado da internet.


Um abraço para todos, boas reflexões e bons treinos.

Gustavo N. Santos

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Aikidô é a arte de saber cair e levantar.


Por tempos alguns praticantes buscam encontrar um sentido mais amplo para o Aikidô.Algumas academias nem se preocupam com estes aspectos e outras se preocupam tanto que nem treinam.
Vejo que o Aikidô possui diversos sentidos e gostaria de compartilhar um particular com vocês.

"O Aikidô é a arte de saber cair e levantar"
Sei que no fundo temos a vontade de sermos invencíveis e de possuirmos todos os conhecimentos para jogar o inimigo e vencê-lo com o mínimo esforço. Contudo, antes de uma batalha com o inimigo temos uma guerra com nosso ego e nossas vontades.
Não consiste em vencer o nosso atacante, mas sim vencer a nossa ansiedade, nossos medos e nosso ego (digo a nossa vontade de mostrar a superioridade e acabar lesionando seriamente o outro).
Eu poderia me alongar muito neste assunto, mas vou direto ao ponto que me interessa.
Dentro e fora do Dojô (Local de treinamento) a nossa atitude deve ser a mesma, a idéia de marcialidade e de que está acontecendo uma luta mesmo não deixa espaço para choramingar as derrotas. Quando você é vencido, tenha firmeza para cair bem (não se machucando ou com poucos ferimentos) e levante em posição de luta (pronto para outra).
No treino do Aikidô agimos de forma cooperativa (devido a potencia das chaves e dos arremessos) não havendo competição com o colega. Mas nossa luta é ainda maior, pois devemos lutar para não ceder à vontade de subjugar o colega ou aproveitar de uma posição vantajosa para prejudicá-lo.
Nossa luta é em sermos o mais perfeito o possível, dentro do Dojô nos esforçamos para sermos bons discípulos e nos fiscalizamos para executar a técnica com o máximo de perfeição e atenção aos detalhes e fora devemos ser boas pessoas com honra, dignidade e integridade. Tratamos nosso colega de treino com o máximo de respeito por entendermos a sua disposição em nos auxiliar nos treinos e temos gratidão simplesmente por estarem presentes em nosso grupo, uma vez que sem eles não treinaríamos.
Finalizando, a nossa atitude de prontidão nas várias situações e vivências, dentro e fora do Dojô, deve nos conduzir para uma postura mais viva diante das vicissitudes do dia-a-dia e das nossas "quedas", com respeito aos nosso semelhantes e firmeza em nossa busca pelo melhor.
"Não temo os acertos do meu oponente, mas sim as minhas falhas". (não me lembro do autor)

Desculpem o texto meio confuso e um forte abraço.


Gustavo N. Santos
(Aikidô - ITN Goias)

Bem Vindos ao Aikido Goiânia

“O Aikidô não é uma maneira de lutar ou de derrotar os inimigos,é uma maneira de reconciliar o mundo e fazer de todos os seres humanos uma família”

Morihei Ueshiba (Fundador do Aikidô)